Reportagem da Bloomberg afirma ter ouvido de pessoas que Stephen Elop poderá estar vendendo ou fechando áreas da companhia que não sejam críticas para o negócio.
Stephen Elop, um dos candidatos a substituir Steve Ballmer e se tornar CEO da Microsoft, pode estar cogitando vender ou fechar a divisão da Xbox da companhia caso ele seja o escolhido para ocupar o cargo mais alto da gigante dos softwares, é o que está afirmando uma nova reportagem do site Bloomberg.
Em uma nova matéria publicada na última sexta-feira, a agência de notícias disse ter ouvido a informação de pessoas anônimas que conhecem os pensamentos de Elop, adicionando que não apenas o mercado do Xbox, mas também o serviço de busca Bing criado pela Microsoft para concorrer com o Google também poderá ter as suas atividades encerradas.
Segundo as fontes, a posição de Elop é de que ele estaria disposto a vender ou fechar grandes setores de negócios da Microsoft caso ele chegue à conclusão de que estes mercados não são críticos para a estratégia principal da companhia, uma iniciativa que teria por objetivo de estreitar o foco da empresa.
Após o anúncio de Ballmer no último mês de Agosto de que ele irá se aposentar no período de um ano, a Microsoft começou a procurar por um novo CEO. Elop, que entrou para a Microsoft em Setembro deste ano após a companhia ter adquirido o mercado de celulares da Nokia (empresa em que ele era CEO), concorre com outros candidatos como Alan Mulally, CEO da empresa automotiva Ford.
Nesta semana, a Microsoft alcançou o seu maior pico no preço de suas ações desde o começo dos anos 2000, e isso aconteceu após o analista da Nomura Holdings, Rick Sherlund, ter dito que as vendas do Bing e da Xbox, juntamente com outras ações, poderiam impulsionar os ganhos da companhia em torno de 40% em 2015. “A Microsoft está tentando fazer muitas coisas, e estes ativos não adicionam nenhum valor nítido aos negócios no geral”, escreveu Sherlund.
A publicação da Bloomberg cita ainda que Elop, caso se torne CEO, tem a intenção de levar os seus produtos Office, como Word, Excel e PowerPoint, para uma variedade de tablets e aparelhos celulares, incluindo os fabricados pela Apple e Google, algo que a Microsoft tem evitado fazer a anos.
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